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13 aulas
Curso exclusivo para assinantes da Formação Clássica do IB

Para agir bem diante da Crise na Igreja precisamos primeiro entender o que os documentos, a doutrina e os santos têm a nos orientar.

Depois, precisamos identificar qual a nossa real situação e a nossa posição diante dos acontecimentos dessa crise.

Também precisamos saber fazer uma análise prudencial adequada aos objetivos que queremos atingir.

É indispensável, portanto,refletir sobre o tema sem simplificações, histeria ou adesão automática a grupos.

Não podemos nos exasperar e perder o rumo daquilo que mais importa: nossa santificação pessoal e a salvação daqueles que dependem de nós e que estão ao nosso redor.

Para ajudar todos aqueles que querem ter uma compreensão melhor sobre o tema e, com isso, conseguirem agir melhor nas suas circunstâncias pessoais, resolvemos ministrar esse curso online.

Não é um assunto simples, mas é um tema extremamente necessário para nós que vivemos no século XXI.

Confira abaixo o conteúdo e o pequeno resumo de cada uma das aulas do curso:

MÓDULO I – FERRAMENTAS BÁSICAS DE ORIENTAÇÃO NA CRISE

AULA 01 – MATEUS
A natureza e a finalidade da Igreja

Se há uma percepção geral das consciências católicas de que “há algo errado” com a Igreja, é necessário que antes de qualquer tomada de posição, o fiel entenda o que é a Igreja.

Afinal, se uma coisa está “errada”, pressupõe-se algum desvio da finalidade para a qual esta coisa fora criada. Só se há de saber onde está o suposto erro na medida em que se entende a natureza e a finalidade da Igreja.

Nesta aula introdutória, o professor Mateus explica o que é a Igreja segundo a perspectiva do catecismo de “Associação de Fiéis”, e dos múnus de ensino, governo e santificação que cabem ao clero.

AULA 02 – MATEUS
O que significa dizer que a Igreja está em crise?

Depois de compreender com clareza o que é a Igreja, cabe perguntar: de que maneira, então, a Igreja poderia estar em “crise”?

A partir das acepções da palavra “crise”, convém observar em que medida os fatos permitem com que o termo seja capaz de designar a situação atual da Igreja.

AULA 03 – MATEUS
Comunhão e obediência

Considerando todo o atual contexto, sobretudo nas situações em que essas duas palavras vêm comumente sendo utilizadas, convém entender, segundo o catecismo e os bons teólogos, o que de fato significam comunhão e obediência.

Mas não cuide o aluno ser essa aula apenas teoria. Na verdade, é um auxílio à consciência moral de muitos fiéis e sacerdotes que se angustiam diante de certas controvérsias na vida eclesiástica.

AULA 04 – MATEUS
Sobre os graus de Magistério e de assentimento

Buscar a perfeição na obediência é a postura católica por natureza. Entretanto, muitos se esquecem que a obediência só é realmente virtuosa quando acompanhada do desenvolvimento de outras virtudes, como prudência e justiça.

Ademais, sequer conhecem o grau de obediência devido aos legítimos pastores, porque antes desconhecem as formas magisteriais de que usam para comunicar o ensino da Igreja.

Esta aula abrange os graus do Magistério Eclesiástico (Infalível, Autêntico, o Magistério dos bispos, etc.) bem como os graus de assentimento que cada qual impõe aos católicos.

AULA 05 – MATEUS
Um Papa pode errar?

Quantos não são os católicos de hoje preocupados com o que fala ou deixa de falar o Papa, seja em documentos, sermões ou entrevistas?

Não que seja errado a um fiel saber o que seu Pastor Magno tem a dizer. Mas o modo exasperado com que reagem tantos às palavras do Sumo Pontífice tem levado muitos católicos a posturas que variam do escândalo insurgente à pronta e cega aceitação. Daí as várias e intermináveis confusões que nada resolvem, e só retroalimentam o estado geral de desorientação.

Como em toda polêmica, o desgaste de energia com tomadas precipitadas de posição se dá porque se costuma ignorar e não dar nenhum tratamento racional à verdadeira questão de fundo: um Papa pode errar? Mas logo antes de se elaborar a pergunta, todos já têm sua resposta.

Então, qual a doutrina correta? O que a Igreja definiu? Qual deve ser a postura do fiel católico? Afinal, o Papa pode ou não pode errar? Só poderá haver resposta satisfatória quando as perguntas foram elaboradas de modo desapaixonado e racional, o que nesta aula se tenta fazer.

MÓDULO II – A PSICOLOGIA DO CATÓLICO NA CRISE

AULA 06 – CAIO
Testemunho de conversão

O prof. Caio Perozzo narra sua conversão do ateísmo ao catolicismo e, a partir de seu testemunho, estabelece a metodologia das aulas seguintes.

AULA 07 – CAIO
O Bom Pastor e os mercenários

Retomando a perspectiva de “crise” apresentada na segunda aula do módulo I, fala-se do sensus fidei e de como a dificuldade de muitos fiéis em reconhecer a voz do Bom Pastor revela tanto uma indisposição interior ao conhecimento da verdade, quanto uma dimensão específica de manifestação da crise: muitos não sabem mais diferenciar o que é a identidade católica e o que é “outra coisa”.

Com isso, ficam suscetíveis a essa “outra coisa”, deixando com que conteúdos estranhos ao Depósito da Fé se entremetam no coração do fiel, e atrapalhem seu desenvolvimento espiritual.

Nesta aula, o professor expõe esse mecanismo e dá algumas orientações de como desenvolver o sensus fidei para preservar-se.

AULA 08 – CAIO
A crise vem pelo ouvido

É erro comum pensar que basta evitar conteúdos heterodoxos para que se preserve a fé.

A Igreja, sempre sábia e profunda conhecedora da natureza psíquica do homem, sempre cuidou para que o conteúdo da verdadeira fé fosse transmitido também sob formas sensíveis. A arquitetura das catedrais, os vitrais, os ícones, as imagens, e a música, antes de um deleite para os sentidos, eram meios de catequese, pois por sua beleza transmitiam a forma da verdadeira fé.

A estética eclesial de hoje permanece com a mesma finalidade. No entanto, será ainda bela, e ainda transmissora da mesma forma católica, ou de “outra coisa”? É o que se analisa nesta aula, sobretudo contrastando a música cristã atual com o canto gregoriano, e os efeitos de cada um na psicologia humana e no modo de relacionar-se com Deus.

AULA 09 – CAIO
Entre ídolos e ícones

Os ícones nos aproximam de Deus. Os ídolos nos afastam.

Atualmente, frases como “Deus é misericórdia!” podem tanto ser ditas por quem vence um pecado com a ajuda da Graça, quanto por quem se deixa à mercê do pecado por pressupor-se justificado pela Graça. No primeiro caso, as palavras são como um ícone; no segundo, como um ídolo.

A imaginação humana representa a forma como enxergamos Deus e a Revelação, e as palavras são sinais que tendem a nos mover a imaginação e os sentimentos antes mesmo de qualquer consideração racional quanto ao seu real significado.

Todos os católicos, se não estão com a imaginação doente, no sentido de John Senior em A Morte da Cultura Cristã, certamente padecem de alguma distorção imaginativa que atrapalha a compreensão de alguma realidade de fé ou moral.

Esta aula aborda como isto se dá, e como os católicos podem fazer para guardar e reeducar a imaginação.

AULA 10 – CAIO
“Enfia a tua espada na bainha!”

Uma meditação sobre a crise e a posição dos fiéis a partir da entrega de Nosso Senhor a seus malfeitores no Getsêmani.

MÓDULO III – ORIENTAÇÕES PRUDENCIAIS PARA PROBLEMAS PRÁTICOS

AULA 11 – MATEUS
Os problemas da hierarquia e a hierarquia dos problemas

Quais os problemas da crise que, de fato, são da responsabilidade dos fiéis?

Para começar a resolver os problemas, primeiro se deve identificar por quais seremos cobrados se não tomarmos uma atitude. Depois, discernir o que é mais importante e urgente, para só então empregar os meios disponíveis e adequados à solução.

Nesta aula, o professor Mateus parte dessa reflexão e traz alguns exemplos práticos de dificuldades que muitos católicos enfrentam, e de como poderiam enfrenta-las com prudência, espírito de mortificação e como prática de submissão à vontade de Deus.

AULA 12 – MATEUS
Católicos radicais

Nas dificuldades da vida eclesial, muitos retraem bons propósitos por respeito humano; por medo de serem taxados como “radicais”, enxergam-se impedidos de viver uma vida católica do jeito que gostariam.

Esta aula aborda algumas dessas dificuldades e a forma de não se deixar levar pela covardia, mas também sem cair em imprudências e temeridades.

AULA 13 – MATEUS
“O único necessário”

Aula de encerramento.

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