Depois, precisamos identificar qual a nossa real situação e a nossa posição diante dos acontecimentos dessa crise.
Também precisamos saber fazer uma análise prudencial adequada aos objetivos que queremos atingir.
É indispensável, portanto,refletir sobre o tema sem simplificações, histeria ou adesão automática a grupos.
Para ajudar todos aqueles que querem ter uma compreensão melhor sobre o tema e, com isso, conseguirem agir melhor nas suas circunstâncias pessoais, resolvemos ministrar esse curso online.
Não é um assunto simples, mas é um tema extremamente necessário para nós que vivemos no século XXI.
AULA 01 – MATEUS
A natureza e a finalidade da Igreja
Se há uma percepção geral das consciências católicas de que “há algo errado” com a Igreja, é necessário que antes de qualquer tomada de posição, o fiel entenda o que é a Igreja.
Afinal, se uma coisa está “errada”, pressupõe-se algum desvio da finalidade para a qual esta coisa fora criada. Só se há de saber onde está o suposto erro na medida em que se entende a natureza e a finalidade da Igreja.
Nesta aula introdutória, o professor Mateus explica o que é a Igreja segundo a perspectiva do catecismo de “Associação de Fiéis”, e dos múnus de ensino, governo e santificação que cabem ao clero.
AULA 02 – MATEUS
O que significa dizer que a Igreja está em crise?
Depois de compreender com clareza o que é a Igreja, cabe perguntar: de que maneira, então, a Igreja poderia estar em “crise”?
A partir das acepções da palavra “crise”, convém observar em que medida os fatos permitem com que o termo seja capaz de designar a situação atual da Igreja.
AULA 03 – MATEUS
Comunhão e obediência
Considerando todo o atual contexto, sobretudo nas situações em que essas duas palavras vêm comumente sendo utilizadas, convém entender, segundo o catecismo e os bons teólogos, o que de fato significam comunhão e obediência.
Mas não cuide o aluno ser essa aula apenas teoria. Na verdade, é um auxílio à consciência moral de muitos fiéis e sacerdotes que se angustiam diante de certas controvérsias na vida eclesiástica.
AULA 04 – MATEUS
Sobre os graus de Magistério e de assentimento
Buscar a perfeição na obediência é a postura católica por natureza. Entretanto, muitos se esquecem que a obediência só é realmente virtuosa quando acompanhada do desenvolvimento de outras virtudes, como prudência e justiça.
Ademais, sequer conhecem o grau de obediência devido aos legítimos pastores, porque antes desconhecem as formas magisteriais de que usam para comunicar o ensino da Igreja.
Esta aula abrange os graus do Magistério Eclesiástico (Infalível, Autêntico, o Magistério dos bispos, etc.) bem como os graus de assentimento que cada qual impõe aos católicos.
AULA 05 – MATEUS
Um Papa pode errar?
Quantos não são os católicos de hoje preocupados com o que fala ou deixa de falar o Papa, seja em documentos, sermões ou entrevistas?
Não que seja errado a um fiel saber o que seu Pastor Magno tem a dizer. Mas o modo exasperado com que reagem tantos às palavras do Sumo Pontífice tem levado muitos católicos a posturas que variam do escândalo insurgente à pronta e cega aceitação. Daí as várias e intermináveis confusões que nada resolvem, e só retroalimentam o estado geral de desorientação.
Como em toda polêmica, o desgaste de energia com tomadas precipitadas de posição se dá porque se costuma ignorar e não dar nenhum tratamento racional à verdadeira questão de fundo: um Papa pode errar? Mas logo antes de se elaborar a pergunta, todos já têm sua resposta.
Então, qual a doutrina correta? O que a Igreja definiu? Qual deve ser a postura do fiel católico? Afinal, o Papa pode ou não pode errar? Só poderá haver resposta satisfatória quando as perguntas foram elaboradas de modo desapaixonado e racional, o que nesta aula se tenta fazer.
MÓDULO II – A PSICOLOGIA DO CATÓLICO NA CRISE
AULA 06 – CAIO
Testemunho de conversão
O prof. Caio Perozzo narra sua conversão do ateísmo ao catolicismo e, a partir de seu testemunho, estabelece a metodologia das aulas seguintes.
AULA 07 – CAIO
O Bom Pastor e os mercenários
Retomando a perspectiva de “crise” apresentada na segunda aula do módulo I, fala-se do sensus fidei e de como a dificuldade de muitos fiéis em reconhecer a voz do Bom Pastor revela tanto uma indisposição interior ao conhecimento da verdade, quanto uma dimensão específica de manifestação da crise: muitos não sabem mais diferenciar o que é a identidade católica e o que é “outra coisa”.
Com isso, ficam suscetíveis a essa “outra coisa”, deixando com que conteúdos estranhos ao Depósito da Fé se entremetam no coração do fiel, e atrapalhem seu desenvolvimento espiritual.
Nesta aula, o professor expõe esse mecanismo e dá algumas orientações de como desenvolver o sensus fidei para preservar-se.
AULA 08 – CAIO
A crise vem pelo ouvido
É erro comum pensar que basta evitar conteúdos heterodoxos para que se preserve a fé.
A Igreja, sempre sábia e profunda conhecedora da natureza psíquica do homem, sempre cuidou para que o conteúdo da verdadeira fé fosse transmitido também sob formas sensíveis. A arquitetura das catedrais, os vitrais, os ícones, as imagens, e a música, antes de um deleite para os sentidos, eram meios de catequese, pois por sua beleza transmitiam a forma da verdadeira fé.
A estética eclesial de hoje permanece com a mesma finalidade. No entanto, será ainda bela, e ainda transmissora da mesma forma católica, ou de “outra coisa”? É o que se analisa nesta aula, sobretudo contrastando a música cristã atual com o canto gregoriano, e os efeitos de cada um na psicologia humana e no modo de relacionar-se com Deus.
AULA 09 – CAIO
Entre ídolos e ícones
Os ícones nos aproximam de Deus. Os ídolos nos afastam.
Atualmente, frases como “Deus é misericórdia!” podem tanto ser ditas por quem vence um pecado com a ajuda da Graça, quanto por quem se deixa à mercê do pecado por pressupor-se justificado pela Graça. No primeiro caso, as palavras são como um ícone; no segundo, como um ídolo.
A imaginação humana representa a forma como enxergamos Deus e a Revelação, e as palavras são sinais que tendem a nos mover a imaginação e os sentimentos antes mesmo de qualquer consideração racional quanto ao seu real significado.
Todos os católicos, se não estão com a imaginação doente, no sentido de John Senior em A Morte da Cultura Cristã, certamente padecem de alguma distorção imaginativa que atrapalha a compreensão de alguma realidade de fé ou moral.
Esta aula aborda como isto se dá, e como os católicos podem fazer para guardar e reeducar a imaginação.
AULA 10 – CAIO
“Enfia a tua espada na bainha!”
Uma meditação sobre a crise e a posição dos fiéis a partir da entrega de Nosso Senhor a seus malfeitores no Getsêmani.
AULA 11 – MATEUS
Os problemas da hierarquia e a hierarquia dos problemas
Quais os problemas da crise que, de fato, são da responsabilidade dos fiéis?
Para começar a resolver os problemas, primeiro se deve identificar por quais seremos cobrados se não tomarmos uma atitude. Depois, discernir o que é mais importante e urgente, para só então empregar os meios disponíveis e adequados à solução.
Nesta aula, o professor Mateus parte dessa reflexão e traz alguns exemplos práticos de dificuldades que muitos católicos enfrentam, e de como poderiam enfrenta-las com prudência, espírito de mortificação e como prática de submissão à vontade de Deus.
AULA 12 – MATEUS
Católicos radicais
Nas dificuldades da vida eclesial, muitos retraem bons propósitos por respeito humano; por medo de serem taxados como “radicais”, enxergam-se impedidos de viver uma vida católica do jeito que gostariam.
Esta aula aborda algumas dessas dificuldades e a forma de não se deixar levar pela covardia, mas também sem cair em imprudências e temeridades.
AULA 13 – MATEUS
“O único necessário”
Aula de encerramento.
Saiba mais sobre esse programa de estudos e torne-se assinante: