O que é o ser humano? Qual a sua finalidade?
A que condições está submetida sua plena e máxima realização nesta vida e na próxima?

Embora a pedagogia moderna evite essas perguntas, sua consideração sempre foi a base das idéias sobre educação que fundamentaram nossa tradição pedagógica.

Uma educação que se proponha não a fins práticos, econômicos ou políticos, mas à realização da vida humana no que ela tem de mais nobre e transcendente, sua finalidade última, pode parecer inimaginável numa era de relativismo e ideologias materialistas, mas foi durante séculos aquilo a que se dedicaram algumas das mentes mais brilhantes e das almas mais excelsas que a Cristandade já conheceu. 

Neste curso, o Professor Marcus Boeira retraça as origens filosóficas dessa tradição, relacionando a concepção cristã do ser humano com os elementos que constituíram a nossa educação ao longo da Antigüidade e da Idade Média: as chamadas Artes Liberais. Qualquer tentativa de reconstituir essas disciplinas sem ter em vista o eixo filosófico e espiritual em torno do qual se organizavam, corre sério risco de cair nos mesmo erros da pedagogia moderna, em que fragmentos desconexos se articulam à força do ordenamento burocrático e são esvaziados de seu sentido e eficácia.

No curso, o Professor Boeira, baseando-se na obra de santos filósofos e educadores, apresenta esse eixo e mostra claramente sua excelência e tudo o que promete àquele que com sinceridade e disciplina se dedicar à pedagogia que dele decorre, cujos resultados uma tradição milenar confirma, nas vidas e obras de homens como Santo Agostinho, São Severino Boécio, Santo Alberto Magno, Santo Tomás de Aquino, e muitos mais.

6 aulas

Aula 1

Noções gerais de pedagogia e educação.

Aula 2

Início da análise mais detalhada das potências da alma.

Aula 3

Estimativa e apetites (paixões), memória e vontade.

Aula 4

Continuação sobre as potências da alma.

Aula 05

Docta ignorantia;
O papel da música na educação

Aula 06

Descrição mais detalhada do ato de inteligência.

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Noções gerais de pedagogia e educação. Essas palavras indicam, mesmo que sobre dois pontos de vista diferentes, a noção de um movimento. O ponto donde parte esse movimento é o ser humano previamente a esse esforço, e esse ponto de partida pode ser considerado sob dois aspectos: a natureza humana, ou seja, aqui que o ser humano é em si mesmo e que portanto será comum a todos os indivíduos e que os diferencia dos anjos e das bestas, e, por outro lado, a condição humana, ou seja, a situação considerada em toda a complexidade de elementos contingentes e que constituem sua circunstância. 

O ser humano é um ser de relação, ou seja, cuja vida desenrola-se na relação dele consigo mesmo e com elementos externos, em função de finalidades que são desse indivíduo: a eudaimonia, ou felicidade terrena, resultado da prática das virtudes na vida cotidiana; e a salvação, ou felicidade eterna. O entendimento dessas relações do ser humano em sua circunstância com essas causas finais depende do estudo da alma humana, ou seja, o estudo do homem na radicalidade de sua natureza. 

Aristóteles de Sto Tomás nos falam de cinco potências da alma: nutritiva, sensitiva, apetitiva, locomotriz e intelectiva. Sto Agostinho também fala da memória e da vontade. No curso, serão elencadas em conjunto nove potências: 

1 – Servos instintos 

2 – Instintos reflexivos 

3 – Sentidos (internos e sentido comum) 

4 – Faculdade ou potência associativa (Sto Tomás) ou fantasia ou imaginação. 

5 – Estimativa e apetites 

6 – Cogitativa 

7 – Vontade 

8 – Memória 

9 – Potência intelectiva 

Início da análise mais detalhada das potências da alma. 

Servos instintos; 

Instintos reflexivos; 

Sentidos; 

Associativa. 

Estimativa e apetites (paixões); 

Discussão das virtudes e vícios desses apetites; 

Cogitativa; 

Memória; 

Grammatica  

Vontade: ou “vontade eletiva”, enquanto distinta da “vontade natural”, que é governada pelo apetite concupiscível. A vontade eletiva é uma “querer querer”, que pressupõe decisão. O ato eletivo tem três partes: 1) conselho (recomendação do bem) 2) deliberação (estabelecimento do meio para obter o bem 3) consumação. 

Continuação sobre as potências da alma. 

Causas finais do intelecto: bem, verdadeiro e belo. 

Suas operações e virtudes. 

Operações intelectuais: 

Nous (intellectus): potência intelectiva 

Dianoia (ratio): operação intelectual 

Descrição das condições para a operação intelectual, residentes nas faculdades inferiores. Educação dessas faculdades inferiores como preparação para os atos do Intelecto. 

Docta ignorantia: saber que não se sabe, que o objeto não é devidamente conhecido, que é preciso conhecê-lo. 

O papel da música na educação e sua correspondência com a Grammatica. 

A imprescindibilidade da educação da linguagem no desenvolvimento do intelecto. 

Descrição mais detalhada do ato de inteligência, partindo da apreensão pelos sentidos, elaboração, ato do intelecto, geração dos juízos e proposições, etc. 

Apresentação do sistema aristotélico das ciências baseado na descrição progressiva das atividades do intelecto, com ênfase na necessidade das artes do trivium para o acesso às ciências superiores. 

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06 aulas

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